Simples Nacional: Com a nova Reforma, vender sem nota pode sair muito caro
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📷Gdoor Sistemas © Reprodução |
Gdoor Sistemas já está preparado para o novo modelo de arrecadação automática.
A Reforma Tributária vai mudar a lógica da arrecadação no país, atingindo em cheio os pequenos negócios enquadrados no Simples Nacional. Farmácias, lojas de material de construção, mercadinhos e oficinas - setores que algumas empresas ainda convivem com a prática de não emitir todas as notas no ato da venda - sentirão o impacto direto da nova forma de cobrança.
O modelo atual, que permite declarar e pagar tributos de forma consolidada, será substituído por um sistema de arrecadação automática. Com os novos impostos, CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços), o pagamento passará a ocorrer praticamente em tempo real, vinculado à emissão do documento fiscal. Ou seja, vender sem nota deixará de ser uma opção.
Na prática, cada operação comercial registrada por NFC-e acionará o recolhimento automático dos tributos, com cruzamento de dados entre a venda, o meio de pagamento e o sistema do fisco. Esse modelo elimina a margem de manobra que ainda existe em boa parte do comércio de pequeno porte, especialmente nas cidades menores, onde o controle é mais flexível.
O fisco passará a operar de forma automatizada, reduzindo a necessidade de fiscalização presencial. O sistema cruzará informações em tempo real e apontará inconsistências de forma instantânea. Isso representa o fim da “caixinha paralela” e das vendas informais que, até aqui, sobreviviam por brechas no processo de emissão.
Além da obrigatoriedade de emissão imediata, outro efeito será sobre o fluxo de caixa. Como o recolhimento acontecerá no ato da venda, parte do valor recebido será automaticamente destinada aos tributos, exigindo mais planejamento e controle financeiro por parte dos empresários.
Nesse cenário, sistemas de gestão integrados passam a ser indispensáveis. O Gdoor Sistemas, por exemplo, já está adaptado ao cronograma da Reforma Tributária, ajustando seus módulos para atender às exigências de emissão em tempo real e cálculo automático dos novos impostos.
Mais do que uma mudança tributária, o que vem pela frente é uma transformação cultural no comércio. O pequeno empresário precisará se digitalizar de vez, abandonar práticas antigas e compreender que, a partir de agora, cada venda será registrada, cruzada e tributada instantaneamente.
Por Walter Fontenele | Portalphb
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