Como ficam os preços com o Split Payment para sua empresa
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📷Reforma Tributária © Walter Fontenele |
Nova forma de recolhimento de tributos promete impactar diretamente o fluxo de caixa e a precificação de produtos e serviços.
A implementação do Split Payment - modelo que divide automaticamente o pagamento entre empresa e governo no momento da venda - deve alterar de forma significativa a formação de preços nas empresas brasileiras. A medida, que vem sendo discutida no contexto da Reforma Tributária, tem como principal objetivo evitar a inadimplência fiscal e garantir maior controle sobre o recolhimento de impostos.
No sistema atual, o empresário recebe o valor integral da venda e, posteriormente, realiza o pagamento dos tributos. Com o Split Payment, essa lógica muda: o valor correspondente aos impostos é automaticamente separado e direcionado ao fisco no ato da transação. Isso significa que a empresa receberá apenas o valor líquido referente à operação comercial.
Na prática, o novo modelo exigirá revisão de preços e margens de lucro. Como os tributos serão retidos de forma imediata, o fluxo de caixa tende a ficar mais enxuto, especialmente para micro e pequenas empresas que dependem do capital de giro para manter as operações. Dessa forma, será necessário reavaliar custos, repassar parte do impacto aos preços finais e revisar estratégias de precificação.
Empresas que utilizam sistemas de gestão integrados - como os softwares ERP da Gdoor Sistemas - devem se adaptar rapidamente, já que o Split Payment dependerá de automação contábil e integração com plataformas fiscais. A atualização tecnológica será essencial para garantir a correta separação dos valores e evitar inconsistências nas apurações.
Outro ponto importante é que o modelo pode trazer mais transparência e segurança jurídica, reduzindo o risco de autuações e atrasos no pagamento de tributos. Contudo, especialistas alertam que o período de transição exigirá ajustes contábeis e uma nova cultura de gestão financeira.
Como sua empresa pode se preparar para o Split Payment
Revise a formação de preços:
Recalcule suas margens considerando que parte do valor das vendas será automaticamente destinada aos tributos. Isso ajuda a evitar surpresas no caixa e a manter a rentabilidade;
Atualize o sistema de gestão:
Verifique se o seu software de automação comercial está preparado para o modelo de pagamento fracionado. As empresas que utilizam ferramentas de automação fiscal terão vantagem na adaptação;
Fortaleça o controle de fluxo de caixa:
Planeje-se para operar com menos capital disponível. Crie reservas financeiras e acompanhe de perto o impacto das retenções automáticas;
Capacite sua equipe contábil e financeira:
O novo modelo exigirá entendimento técnico sobre a separação de valores e o novo formato de escrituração. Investir em treinamento é fundamental;
Mantenha diálogo com seu contador:
A transição para o Split Payment deve ser acompanhada por profissionais de contabilidade. O apoio técnico é essencial para evitar inconsistências fiscais e prejuízos operacionais. Com a chegada do Split Payment, o ambiente tributário brasileiro caminha para maior automação e controle. No entanto, o sucesso da adaptação dependerá da capacidade das empresas de antecipar ajustes e planejar o impacto financeiro. Quanto antes o empresário se preparar, menores serão os riscos e maiores as chances de manter a competitividade no novo cenário.
A automatização de emissão dos documentos fiscais, controle de estoque atualizado e corretamente preenchido, além do setor de finanças sob controle podem fazer toda a diferença.
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Por Walter Fontenele | Portalphb
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