Que bom que o Brasil mudou. Parte II

Aras e Bolsonaro - Foto de Reprodução

Quando Bolsonaro, depois de 27 anos, saiu dos porões do Poder para ser candidato a Presidente da República, nenhuma das “raposas felpudas” do alto escalão da política brasileira imaginou ou sonhou o que viria pela frente. Por mais que Bolsonaro também possa ser considerado uma “raposa felpuda”, ele fazia parte do baixo clero, espaço imaginário onde são colocados os políticos de pouca ou nenhuma expressão.

Foi em um cenário de uma corrupção estratosférica e com a população, ou parte dela, exigindo punição e responsabilidade com a coisa pública que Bolsonaro vestiu sua fantasia cravejada de “humildade” e “honestidade” e assumiu o seu papel de “salvador da Pátria”, papel esse que já foi protagonizado por alguns outros políticos, na história recente do Brasil.

Pouco a pouco, a fantasia, confeccionada as pressas, foi deixando transparecer o homem por detrás do personagem; os filhos, motivo de desmandos, desvios de conduta e avacalhações de outros protagonistas, mostraram que se esqueceram de vestir suas fantasias, ou acharam que não seria necessário.

No cenário atual, Bolsonaro estar totalmente brindado pela Câmara dos Deputados, pelo Senado Federal e pela PGR, que conseguiu o sonho de 99,9% dos políticos corruptos, acabou com a Lava Jato.

Mais uma vez eu digo: Que bom que o Brasil mudou.

Por Walter Fontenele

 


 

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