Policial federal é morto por caseiro em fazenda

Foto de Reprodução

 Moacyr Ferreira da Silva, de 63 anos, foi morto na fazenda da qual era proprietário, em Minas Gerais. O carro dele, uma Hilux bege, foi encontrado em Brazlândia, no DF. A suspeita, segundo as investigações, é de que outro homem tenha dirigido o veículo até a capital. A Polícia Civil de MG informou que poderá solicitar o apoio da Polícia Civil do DF

Investigações conduzidas pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) revelaram que o homicídio que vitimou o policial federal aposentado Moacyr Ferreira da Silva, de 63 anos, pode ter o envolvimento de um segundo suspeito. Nesta terça-feira (9/2), Edmar Xavier da Silva, 36, o caseiro da fazenda da qual o servidor era proprietário, foi preso pela Polícia Militar de Buritis. Segundo a apuração policial, após o trabalhador rural o matar, outro homem teria dirigido o carro da vítima até o Distrito Federal. O veículo foi encontrado por agentes da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia) em chamas. A prisão de Edmar foi confirmada ao Correio pelo delegado à frente do caso, Edvan Luiz Silva Nogueira, de Unaí.

O crime ocorreu nesta segunda-feira (8/1), na fazenda de Moacyr, situada na Zona Rural de Buritis (MG) — distante cerca de 213km de Brasília. O corpo do policial foi encontrado dentro de uma grota da propriedade. O delegado informou que as investigações estão em andamento, mas que foi identificado um segundo suspeito de envolvimento no crime, um homem que teria sido contratado pelo policial federal na sexta-feira para consertar uma cerca na fazenda. Esse mesmo rapaz teria fugido com o carro da vítima, uma Hilux bege, para o DF.

Edmar foi preso pela Polícia Militar mineira, próximo à comunidade de JK, na Zona Rural de Formosa (GO). Com ele, a polícia apreendeu uma arma e um caderno de anotações. De acordo com o investigador, não se sabe se o suspeito fez alguma confissão ou revelou outros detalhes do crime. Os próximos passos da investigação são apurar a motivação do homicídio e identificar e prender o segundo envolvido. “Por enquanto, temos apenas informações preliminares”, afirmou o policial. O delegado disse, ainda, que poderá pedir o apoio da Polícia Civil do DF e da Polícia Civil de Goiás para avançar nas diligências.

Na quinta-feira passada (4/2), dias antes de ser assassinado, a vítima registrou boletim de ocorrência por ameaça contra Edmar. Como consta no registro policial, o servidor alegou que na véspera dispensou o caseiro e pediu para que ele assinasse o aviso prévio, dando um prazo para que o homem deixasse a propriedade, mas o trabalhador rural não aceitou.

Ao dizer que não assinaria o aviso prévio, Edmar declarou que “iria acertar as contas” com o Moacy. A mulher do servidor relatou aos policiais que, na manhã de segunda-feira, o esposo saiu da sede da fazenda e deslocou-se até um ponto da propriedade, para fazer uma cerca, em companhia de um homem. Relatou, ainda, que o marido foi visto pela última vez por volta das 11h de segunda-feira, quando foi até a residência para buscar o almoço. Depois, não mais retornou.

or volta de 1h de ontem, policiais civis da 18ª DP do DF foram acionados para uma ocorrência de incêndio em um veículo. Ao chegarem no local, às margens da DF-220, os agentes encontraram o veículo em chamas. O automóvel, uma Hilux bege, está registrado em nome de Moacyr.

Por Correio Brasiliense

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