Bandidos são condenados a 36 anos de prisão por morte de vigia em Parnaíba

 

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O julgamento aconteceu nessa segunda-feira (08) e a juíza foi Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba.

A juíza Maria do Perpetuo Socorro Ivani de Vasconcelos, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Parnaíba, condenou Raimundo Ricardo da Silva Neto, Maycon Douglas Araújo da Silva, Marcelo do Vale Ramos, Francisco Tiago Alvares, Dions de Carvalho dos Santos e André Luiz Silva Sousa a mais de 36 anos de prisão, cada um, pelo crime de latrocínio (roubo seguido de morte) de Antônio Laurindo Gonçalves em fevereiro de 2019. O julgamento aconteceu nessa segunda-feira (08).

Antônio tinha 57 anos e trabalhava como vigia no CRAS do bairro Mendonça Clark, em Parnaíba, quando no dia 8 de fevereiro de 2019 foi encontrado morto dentro do Centro. O corpo foi localizado atrás de uma mesa quebrada e algumas cadeiras estavam caídas, o que indicou que houve luta corporal.

A magistrada destacou na sentença que embora todos os acusados tenham negado a participação no crime, pelo conjunto probatório que consta nos autos ficou claro que eles em comunhão de vontades e divisão de tarefas e acompanhados de uma menor de idade ceifaram a vida da vítima em seu local de trabalho e ainda tentaram matar Tainara dos Santos Lima, com intuito de subtraírem seus pertences e bem como do CRAS.

Raimundo Ricardo, Maycon Douglas, Marcelo do Vale, Francisco Tiago, Dions de Carvalho e André Luiz foram condenados a 36 anos, 03 meses e 16 dias de detenção, em regime fechado, pelos crimes de latrocínio consumado (roubo seguido de morte), associação criminosa, corrupção de menores e latrocínio tentado contra Tainara dos Santos Lima.
A juíza negou ainda aos acusados o direito de recorrerem da sentença em liberdade.
Relembre o crime
Antônio Laurindo Gonçalves, de 57 anos, foi encontrado morto no início da manhã de 8 de fevereiro de 2019 no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) Mendonça Clark, na rua 7 de janeiro, em Parnaíba.

Segundo o tenente Daniel, da Polícia Militar de Parnaíba, a vítima estava trabalhando no CRAS como vigia. “Quando amanheceu o dia, uma pessoa deu conta de que o vigia estava no chão próximo a mesa de atendimento e acionou a polícia. A guarnição foi lá e constatou que o vigia foi morto”, disse.

Por GP1

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